A maior surpresa deste fim‑de‑semana cheio de jogos-teste terá sido o resultado conseguido pela Itália contra Samoa — de uma previsão de vitória samoana virou-se o bico ao prego para uma vitória italiana com a diferença de 32 pontos — da derrota para uma cabazada, pode dizer-se…
Outro jogo que subverteu as previsões foi o que se traduziu na vitória de Tonga sobre a Espanha por uma diferença de 34 pontos contra o previsto de 3 a 9 pontos favoráveis aos espanhóis.
Nos jogos entre os dez melhores qualificados do ranking — a verdadeira elite — a maior surpresa terá sido a vitória da Argentina em Twickenham — quem esperaria? — sobre a Inglaterra mesmo que por um único ponto de diferença. Embora por números não esperados, a vitória da Nova Zelândia em Cardiff não andou longe do resultado do ano passado e junta mais um aos 69 anos em que Gales não consegue vencer (33 jogos) os AllBlacks.
Deste grupo há ainda a notar — garantindo o 1º lugar do ranking — a vitória da Irlanda sobre os campeões do Mundo, a África do Sul, para além do résvés da França que, longe daquilo que se tem dito, não se mostrou a poderosa força de boa articulação entre o jogo de penetração e jogo ao largo e venceu uma quase surprendente Austrália porque os deuses e Penaud lhe foram favoráveis.
Dos “nossos”, a Geórgia venceu normalmente o Uruguai, a Roménia teve dificuldades para venceo o Chile e a Espanha apanhou um “banho” de Tonga. O resultado conseguido pelos Estados Unidos sobre o Kenya foi o esperado enquanto que os números da vitória de Portugal sobre HongKong surpreenderam pelo volume da diferença — esperava-se uma vitória pela diferença de 8 pontos mas a diferença final foi de 28 pontos com 6 ensaios a marcarem a diferença de capacidade de utilização da bola e da incapacidade defensiva dos Dragons.