No último segundo do jogo Inglaterra - Gales, David Streele, ponta inglês, parecia poder marcar o ensaio que, se transformado, daria o empate à Inglaterra. Menos pelos ajustes os galeses Jon Davies e George fizeram tudo para impedir o toque no solo - não é necessário fazer qualquer pressão (isso só é necessário quando a bola está na área de ensaio e não quando é transportada) - da bola na área de ensaio. O árbitro Steve Walsh não teve argumentos para a decisão; o árbitro assistente, Pascal Gauzere também não. Recurso para o TMO, Iain Ramage, que também disse não ter argumentos.
Escreve David Walsh, Chief Sports Editor, no The Sunday Times de hoje:
O médio de abertura suplente da Inglaterra, Toby Flood, colocou-se para a transformação mas, se bem que as várias repetições sugiram que Strettle possa ter marcado, nem uma prova que o tenha feito. Não há ensaio nem a oportunidade de empate para a Inglaterra.
Ou seja: na dúvida, em favor do réu. No caso, não havendo prova de marcação do ensaio, ganha, como ganhou, a defesa. E o Rugby, mais uma vez, mostrou como se pode procurar a verdade desportiva.