Começam dentro de horas os diversos jogos internacionais da agitada janela de Novembro. Desta vez - embora pareça demasiado cedo por muito próximo do anterior campeonato do mundo e demasiado longe do próximo (consolida-se primeiro posições e depois renovam-se os quinzes?) - com o aliciante do posicionamento no ranking IRB do final de Novembro definir os quatro cabeças das séries do Mundial de 2015. Portanto este conjunto de jogos internacionais - há trinta (ou mais) equipas envolvidas nos mais diversos sítios do mundo - que constituem a janela de Novembro não contam apenas e como habitualmente para o prestígio e posicionamento no ranking IRB. Desta vez há um campeonato particular pela quarta posição no ranking e que - admitindo que os gigantes do hemisfério sul estão consolidados nas três primeiras posições - é protagonizado pela Inglaterra e França com Gales à espreita (ver quadro).
A França - em 5º lugar no ranking - defronta hoje a Austrália num jogo que tem que vencer para garantir que se mantém como candidata a cabeça-de-série. Os pontos que conseguirá por vencer um adversário melhor qualificado permitir-lhe-ão ultrapassar a Inglaterra (ver linha branca no quadro) e ficar - porque terá adversários teoricamente mais acessíveis como Argentina e Samoa - à espera dos resultados ingleses que terão uma sequência muito difícil - abertura de aquecimento com Fiji com o maior risco de, se derrotada, perder o quarto lugar de vista (ver linha verde) a que se seguem Austrália, África do Sul e Nova Zelândia - mas que, com uma vitória num dos últimos três jogos, consolidará quase definitivamente o seu actual 4º lugar. As combinações são muitas e este campeonato particular concentrará as atenções gerais. A comunidade rugbística internacional agradece, naturalmente, esta agitação competitiva.
Portugal também participa nesta janela internacional e amanhã defrontará o Uruguai em Montevideu a que se seguirá, no próximo fim-de-semana, o Chile. Duas vitórias seriam ouro sobre azul com uma boa subida de lugares no ranking e uma moral elevada para disputar, em Fevereiro, a qualificação para o Mundial 2015. Os jogos não serão fáceis - principalmente o primeiro, sempre difícil contra uma equipa que se transcende em casa com o apoio do seu público - e exigirão a melhor prestação dos jogadores portugueses. Conscientes das dificuldades, aguardemos com esperança.