O mundo do rugby "au sommet" - lembrando o grande Cordeiro do Vale - mexe hoje por todos os lados. Na Europa o início dos 6 Nações A e B; do outro lado do mundo - "down under" no dizer imperial dos britânicos - o World Series de Sevens onde está Portugal que, diga-se, não tem sido brilhante, pagando provavelmente o preço de equipa jovem. Veremos, em Las Vegas, se a experiência pagará dividendos - importantes, aliás, para o objectivo de garantir a continuidade na prova na próxima época com os Jogos de 2016 em perspectiva.
Para além do Portugal-Roménia onde se espera uma boa vitória que lance o XV português para o apuramento do Mundial de 2015, há um interessante Bélgica-Geórgia para aquilatar das capacidades de cada um destes adversários - o que vale realmente a Bélgica? Capaz de surpreender como dizem, ou apenas um passageiro temporário como outros julgam? A que nível se encontram os georgianos a oito dias de defrontarem os portugueses?
E o tradicional 6 Nações recomeça com um sempre apetecível duelo celta, Gales-Irlanda. Destas duas equipas que apresentam quase sempre algumas inovações tácticas espera-se sempre uma boa construção de jogadas de ataque. Depois do péssimo mês de Novembro espera-se - eu espero - o retorno da grande equipa galesa (ao contrário do João Ataíde que resolveu pôr-se do lado dos irlandeses ...). E a vitória, claro!
No Inglaterra-Escócia, a curiosidade de saber como se comportarão os ingleses depois da inimaginável vitória sobre os All-Blacks e que farão os escoceses com nova equipa técnica. Do Itália-França espera-se a resistência habitual de italianos e a sua diluição à medida da acumulação do tempo - pesem os esforços e a vontade de Jacques Brunel, ainda parece cedo para que os italianos consigam sobrepôr-se aos franceses num jogo de vitória necessária para quem tem pretensões à vitória no Torneio.
E voltamos ao nosso jogo contra a Roménia: em casa, só a vitória nos interessa. Temos, em teoria, equipa para isso; esperemos que, na prática, a atitude colectiva, a boa adaptação às proposta de jogo adversárias, a capacidade de utilizar a bola "em cima" da defesa adversária, nos levem à vitória.