Hoje, num almoço no Estádio Universitário - restaurante do Pedro Cabral - entreguei à Teresa a Medalha de Serviços Distintos da Federação Portuguesa de Rugby que recebi em nome do Bernardo Marques Pinto. Num espaço de amizade, os momentos passados tiveram o rugby como ponto notável e o Bernardo tornado vivo nas memórias de cada um dos seus amigos presentes.
Boas estórias, boas lembranças, desde a batalha pelo retorno da Taça Ibérica - lembrado pelo Carlos Moita ligando a vontade do Bernardo ao que o Lourenço conseguiu fazer realizar esta época - até à última formação ordenada contra o Belenenses quando o CDUL ganhou o campeonato antes do interregno de mais de vinte anos e só interrompido na época passada com a conquista do 18º campeonato e que o Frederico Valsassina lembrou: "Faltavam dois ou três minutos para acabar o jogo que tinha sido muito duro e o Bernardo dá a ordem para mim e para o Macieira: não é agora que nos vamos abaixo! Não fomos, cumprimos e ganhamos. Era assim o Bernardo, a liderar mesmo quando estavamos todos no limite".
O Quim Pereira lembrou a sua personalidade capaz e cativante, eu lembrei as muitas vivências rugbísticas que tive com ele na consolidação de uma amizade que ainda hoje perdura, o Lourenço falou, com grande emoção, do seu padrinho de casamento. Do almoço - agradável, excelente convívio da veterania - uma certeza: cada um de nós guarda do Bernardo uma lembrança muito viva. E todos gostamos de falar dele.
Foi um agradável almoço.