domingo, 22 de novembro de 2020

PORTUGAL DE MOVIMENTO


Portugal cumprir bem a sua obrigação de favorito, ampliando para 20 os previsíveis 11 pontos de diferença.

De certa maneira fui surpreendido pelo nível assim-assim da equipa brasileira que se desculpou por não ter conseguido adaptar-se ao jogo corrido dos portugueses. Que vinham de jogos de confronto frontal e que o ter que ir atrás da bola lhes deu cabo das pernas, justificou o capitão brasileiro... Livraram-se de boa... porque se os chutadores portugueses, Portela e Lucas, tivessem acertado os pés, então, o resultado seria enorme. 

Mas o que a equipa portuguesa fez chegou em termos de rendimento, ao garantir a vitória por uma diferença superior a 15 pontos, conquistando assim os pontos de ranking multiplicados pelo factor-prémio de 1,5 - se Portugal conseguir no próximo sábado um resultado idêntico, ultrapassará a Rússia no ranking da World Rugby.

O que achei mais interessante no jogo da selecção portuguesa foi a sua aproximação ao rugby de movimento - onde é o movimento da bola que comanda o movimento dos jogadores. Foi bom ver a preocupação do portador ou transportador da bola em garantir a entrega da bola a companheiros em vez de - como se vê sistemáticamente no campeonato nacional - ir para o chão. E foi mostra dessa preocupação diversos passes já realizados do chão para um companheiro que, em apoio adequado, aparecia para receber a bola. E melhor acertado este aspecto que virá com o tempo porque parece ser componente do modelo-de-jogo Lagisquet, homem do rugby-de-movimento, a equipa portuguesa, pode atingir uma dimensão competitiva muito interessante.

Aguardemos pelo jogo de sábado para uma certeza maior sobre a absorção do sistema.

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