sábado, 28 de novembro de 2020

PORTUGAL DE NOVO FAVORITO

Neste segundo jogo contra o Brasil, Portugal parte de novo como favorito e a diferença pontual, de acordo com o posicionamento no ranking, situa-se nos 14 pontos. Um ponto menos do que Portugal precisa — diferença de 15 pontos de jogo — para atingir os 62,44 pontos de ranking e assim, ultrapassando a Rússia (62,12), colocar-se no 20º lugar.

Situação nada impossível desde que a equipa portuguesa não se deixe iludir por facilidades que os 20 pontos de diferença de sábado passado podem parecer mostrar. Trata-se de um outro e novo jogo e os brasileiros vão querer apagar a má imagem deixada e a sua adaptação — dizem-se habituados à relva artificial e que terão tido dificuldades inesperadas com o piso — à relva natural que dizem já ser total, dar-lhes-à, pelo menos, um acrescento de moral. Que poderá terminar se os portugueses entrarem determinados e, explorando as fragilidades defensivas que os brasileiros mostram, cedo se adiantem no marcador. E não dando tréguas, verão os adversários tornarem-se cada vez mais impotentes à medida que o tempo passar.

De facto o Brasil mostrou incapacidades que não serão tornadas características positivas de um dia para o outro. Habituados que estão ao jogo dos tempos de outrora do choca-apanha e segue-choca e parecendo mais preocupados em contar fases do jogo do que em desequilibrar a defesa sem ser pela força — copiando muitas equipas que não têm capacidades de movimento adaptado ao movimento da bola e ao posicionamento dos adversários — a equipa brasileira terá, de novo, grandes dificuldades para tapar intervalos e segurar as nossas linhas.

Ganhar é o que se espera — e se conseguirmos ultrapassar a Rússia no ranking, melhor.  


Do outro lado do mundo um jogo a provocar as maiores expectativas: Nova Zelândia-Argentina. Derrotados no último jogo, os AllBlacks não vão querer deixar os seus créditos por mãos alheias — e desta vez já estão preparados para as provocações — tiveram treinos nesse sentido — e os "golpes" (porque sempre à margem da lei) nas formações-ordenadas  para desequilibrar a formação allblack os pilares argentinos, principalmente o direito, mudavam a posição da pega, violando a alínea d) do artigo 19.11 que diz que "todos as ligações dos jogadores devem manter-se do início até ao fim da formação-ordenada" e que tem como consequência a marcação de um pontapé-de-penalidade. Em face disto, Foster já fez as devidas e possíveis chamadas de atenção para os responsáveis da arbitragem.
Veremos o que dará, mas que o jogo vai ser muito duro, vai...
Na europeia Taça do Outono, dois jogos de fácil previsão: quer a França quer a Irlanda, jogando em casa, não terão quaisquer dificuldades em derrotar Itália e Geórgia respectivamente. O maior interesse da jornada vai para Llanelli para saber até que ponto conseguirá Gales — em mudança de processos diz Pivac — resistir à potência Inglaterra. Tão potente que ultimamente se tem dedicado às técnicas do sumo para limpar rucks ou defender os seus corredores laterais.A Escócia que teria como adversário os infectados fijianos que acabaram por não realizar qualquer jogo, folgam e ficam à espera dos acontecimentos.
Aconteçam que resultados acontecerem, um bom entretém com rugby "à séria" para quem, como qualquer um de nós, tem de ficar em casa abrigado da pandemia. Cuidemo-nos então no sofá e de olhos nas transmissões da Rugbytv e da SportTV.  



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