Fraquinho o jogo. Principalmente se tivermos em conta que se tratam de duas equipas (das quatro!) candidatas ao título. E foi tão fraco que ao intervalo o árbitro tinha apenas apitado duas penalidades para cada lado… o que, para um jogo colectivo de combate, dá logo ideia da pouca dinâmica de qualquer das duas equipas. E a ultrapassagem da Linha de Vantagem* também foi mínima – sete vezes para o Direito, duas para o Belenenses. O que demonstra uma fraquinha capacidade de utilização da bola com a consequência irremediável de despacho ao pé sem nexo.
Mas se tudo isto foi mau – para além de erros técnicos que já não são admissíveis neste nível – o que mais me desagradou foi o facto do Belenenses – clube com muito boa formação como mostram as capacidades de jogar das suas equipas mais jovens – se ter apresentado em campo com oito estrangeiros. Com excepção das exigências da primeira-linha - e no actual estádio - não me parece justificável o recurso a tantos não-nacionais num clube que se pretende formador. Confesso que percebo mal a estratégia. Mesmo que estejam jogadores nos Sevens ou lesionados. Não vejo quem possa ganhar com isso – nem o clube, nem o rugby português.
* a marcação da ultrapassagem da Linha de Vantagem é feita pela posição relativa no terreno entre duas interrupções do jogo (tipo futebol-americano). Ou seja, de nada serve – e não contará - ultrapassar a Linha de Vantagem se, quando de nova paragem de jogo, a bola se encontra atrás do ponto de onde partiu.
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