No passado sábado fui fazer uma comunicação ao Curso de Treinadores de 1º Grau, organizado pela Associação de Rugby do Sul. Os temas – para além de ter falado da missão dos treinadores e chamado a atenção de ser o papel do treinador de jovens o de formar jogadores de futuro e cidadãos responsáveis – foram Rugby, o Jogo da Batalha Medieval e o Código do Jogo. Pude ver, no pouco que pude assistir no terreno, futuros treinadores muito interessados e com preocupações próximos das máximas fundamentais que devem reger o treino: treina-se como se joga e aprende-se a jogar, jogando. E pareceram-me suficientemente interessados nos temas que apresentei. Com este aumento de conhecimentos – muito por via da regulamentação das carreiras de treinadores - o futuro rugbístico português, se não houver demasiados disparates organizativos, pode ser interessante e mais alinhado, de uma ponta à outra, com o que se passa nos países mais avançados.
Mas verdadeiramente interessante foi ter lá encontrado a Maria Gaivão – a grande responsável pela notável e percursora iniciativa do projecto da Galiza – do lado dos treinadores. E foram muito agradáveis as palavras com que falou deste site, considerando-o importante para o trabalho que desenvolve. Para quem, como eu, que considera - e tenta convencer que pode - que se obtêm melhores resultados (e se abrem maiores oportunidades) na inserção social através do desporto em geral e do rugby em particular – que tem especificidades que o tornam especialmente adequado neste campo – foi bom ouvi-lo.