terça-feira, 20 de julho de 2010

UM JOGO COM HISTÓRIA

O rugby nasceu no final do primeiro terço do sec. XIX (1823) com um gesto – acto de audaciosa criatividade diz o Código do Rugby – de William Webb Ellis que, durante um jogo de futebol na Escola da cidade de Rugby, pegou uma bola com as mãos e correu com ela – provavelmente preparando-se para reivindicar golo. Verdade, exagero ou ficção pouco se sabe de facto. Sabido, sabido, é que as primeiras regras se publicaram em 1845, também em Rugby, e que o primeiro jogo internacional se realizou em Edimburgo, entre a Inglaterra e a Escócia, em Março de 1871.

De então para cá o jogo tem mudado. Em 1995, com a introdução do profissionalismo abriu-se uma nova etapa, diversas mudanças - algumas quase imperceptíveis  resultaram de alterações às regras. Mas mantiveram-se sempre os mesmos princípios fundamentais que fazem do rugby um jogo único.
Nem sempre se conhece a história da modalidade, do seu desenvolvimento e dos porquês de cada mudança. E, erradamente, julga-se que a modalidade se desenvolveu em saltos bruscos, rupturas descontínuas ou invenções que alteraram a substância do modo de jogar. E que o que se vê hoje, nasceu no dia anterior. Não é assim e o conhecimento da história do jogo permite compreender melhor a realidade escondida da modalidade. E jogá-la, treiná-la ou apreciá-la melhor.


Num livro que tenho - LE FOOTBALL (edição Pierre Lafitte & Cie, Paris, 1910) - na parte sobre Rugby encontrei - nas recomendações aos aberturas -  um desenho que indica o pontapé-diagonal como uma táctica para ultrapassar defesas bem organizadas e que subam muito. Ou seja, aquilo que hoje muitos julgamos como uma descoberta táctica recente já era conhecida há UM SÉCULO!
Coisas da História...
Créditos: a foto da estátua de William Webb Ellis foi retirada do site rugbyfootballhistory

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