domingo, 25 de julho de 2010

Universitários, campeões mundiais masculinos em Sevens

                                       Os campeões universitários mundiais masculinos com as terceiras classificadas universitárias femininas em foto final
Foto de telemóvel
O VII masculino de Portugal ganhou o Mundial Universitário de Sevens disputado no Porto, no excelente Estádio do Bessa XXI – a necessitar urgentemente de uma equipa residente que o possa encher – e sobre uma relva artificial que – sem que ninguém se sentisse ameaçado - permitiu uma permanente qualidade do piso ao longo de todos os momentos e dias da competição. A vitória do VII português foi clara e premiou a melhor equipa: parabéns aos jogadores e treinadores.

A equipa feminina conseguiu um excelente 3º lugar e as suas jogadoras deram mostras de possuírem uma das atitudes que se exigem a quem quer ser campeã: derrotadas na fase de grupos pelo Canadá souberam não repetir os mesmos erros – e esta é a demonstração – para vencerem as canadianas na final. A seguir com atenção.

Aliás o Sevens feminino português – se bem orientado em termos organizativos e com a estratégia adequada – pode aproveitar bem a janela que se abre com a introdução do Sevens nos Jogos Olímpicos. Pese embora o ter ainda que contar com adversárias que os países de grande cultura olímpica irão construir nos próximos quatro anos, não existem actualmente mais do que quatro/cinco equipas de outra galáxia no mundo e a equipa portuguesa, se conseguir encontrar atletas – e o campo das quatrocentistas do atletismo é uma boa base de recrutamento – com velocidade suficiente para fazerem a diferença, pode aproveitar a oportunidade. 

A falta de uma sprinter terá sido o maior problema das universitárias portuguesas neste Campeonato do Mundo e que impediu a concretização de situações tacticamente muito bem criadas. O outro problema – a frequente insistência da continuidade do ataque pela zona central quando os desequilíbrios conseguidos impunham o recurso ás faixas laterais – será resolvido com o tempo e com a – se pretendermos ter qualquer hipótese de chegar ao Rio de Janeiro – absolutamente necessária participação internacional constante.

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