sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

DE PORTUGAL AO 6 NAÇÕES


De acordo com os pontos do ranking da World Rugby e onde ocupa a 24ª posição, Portugal deverá vencer a Holanda por uma diferença de 10 pontos de jogo. Embora equivalendo-se na percentagem de vitórias - Sucesso % - obtidas por jogos disputados - uma das derrotas de Portugal resultou de um jogo com uma equipa, Bélgica, com uma experiência de melhor nível competitivo na época em causa - a equipa portuguesa tem-se mostrado mais capaz, no mesmo nível comparativo de competição, na construção das vitórias com uma percentagem mais elevada da quota de pontos de jogo marcados nos jogos realizados.
A Holanda tem esta época duas vitórias fora. Veremos como os jogadores portugueses se adaptarão ao ritmo internacional - no salto que representa a passagem do nível interno - mesmo sabendo que se trata do 3º nível de competição e se se mostrarão capazes de se impôr nas fases de jogo no chão com recuperações suficientemente rápidas para jogar a avançar, não permitindo a total reorganização defensiva e reduzindo a largura da defesa adversária. Tudo irá depender da capacidade e eficácia táctica e técnica portuguesa do uso da bola e da consequente ultrapassagem da Linha de Vantagem em condições de tirar partido dos desequilíbrios conseguidos. E aqui a velocidade para diminuir os tempos de paragem dinâmicos, representará o factor-chave para construir a vitória.


Na 2ª jornada das 6 Nações o Inglaterra-Gales atrai as atenções. Não só de ingleses e galeses mas de todos os que gostam de rugby competitivo. As vantagens das previsões são, naturalmente, para a Inglaterra que, com melhor pontuação nos rankings, tem maior obrigação de vencer. A Rugby Vision concede-lhe um favoritismo de 87,3%, mas Gales, com as capacidades demonstradas contra a Escócia pode - todos os galeses esperam isso - fazer uma surpresa. A Inglaterra tem, na capacidade de interpretação táctica do jogo, nos seus 9-10-12 um trunfo de grande nível. A que se juntam dois pontas de grande rapidez e capacidade de evasão. Naturalmente que Gales terá que pressionar esta área central para evitar que a bola circule com facilidade.
Mas Gales também tem os seus trunfos - a defesa é um deles, a circulação da bola, independentemente da posição dos jogadores, é outra - que fazem Eddie Jones pensar e elaborar mind games: Patchell (abertura galês) é inexperiente neste nível. Jogou bem contra a Escócia mas não é o mesmo que jogar em Twickenham contra a Inglaterra. Veremos como responde a coesão de dez jogadores dos Scarlets contra a construção de uma equipa que reune, para a sua execução prática, os conhecimentos desportivos mais avançados.
A Irlanda, a jogar em casa como gosta, não deverá ter quaisquer dificuldades em vencer a Itália e do Escócia-França - com favoritismo escocês de 68,9% segundo a Rugby Vision - fica a expectativa da verificação se os franceses, mostrando evolução, conseguirão ultrapassar a qualidade defensiva, passando ao nível mais elevado de utilização eficaz da bola.
Um fim-de-semana de rugby de sofá - a Sporttv transmite todos os jogos, incluindo o de Portugal - a proporcionar muito do melhor que o jogo tem.

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