segunda-feira, 26 de novembro de 2018

FINAL DA JANELA DE NOVEMBRO



Ao contrário do previsível — ganhar por 4 pontos de diferença  — Portugal perdeu com a Namíbia pela diferença de 6 pontos, perdendo assim 3 lugares no ranking — de 24º passou para 27º — da World Rugby, sendo ultrapassado pela Holanda, Alemanha e Bélgica. Num jogo fraco, Portugal mostrou de novo as habituais dificuldades para jogar — apesar da Namíbia não ser suficientemente forte ao ponto de nos interrogarmos sobre qual o seu papel no próximo Mundial — a este nível mais elevado. Demonstrando incompreensões tácticas na necessidade de primeiramente verticalizar o jogo para só então lateralizar com o jogo de passes, resolvendo assim a aparente contradição de um jogo em que a bola se passa para trás mas o ensaio se marca lá na frente, a selecção portuguesa demonstrou ainda enormes deficiências no jogo ao pé que foi sempre pouco preciso e pouco objectivo. Consequências óbvias das competições internas onde se joga fracamente... Para que o jogo terminasse pior, deitando fora uma oportunidade única que poderia levar a vencer o jogo, uma decisão de erro táctico brutal no final do jogo ao jogarem à mão um pontapé livre que podia ter proporcionado um alinhamento a 5 metros da área de ensaio adversária com o consequente maul-penetrante. E não havia nada a perder para um risco inexistente! Para tudo não ser mau, louve-se o acerto — finalmente! — do número dos jogadores suplentes com as posições que ocupam.
Nos restantes jogos um excelente vitória de Gales sobre a África do Sul— o jogo deve ser visto e revisto pela demonstração de adaptabilidade e disponibilidade constantes numa demonstração de colectivismo da equipa galesa.
A maior surpresa, para além da diferença conseguida pela Inglaterra frente à Austrália, foi a vitória de Fiji sobre a França.Conseguida, aliás, com todo o mérito. Os franceses parece que deixaram de saber jogar rugby ao perderem-se no jogo dos interesses clubistas, cheios de estrangeiros a ocupar lugares que os jogadores mais novos não atingem e introduzindo conceitos diversos que se mostram perniciosos à coesão da equipa. A menos de um ano do Mundial não se percebe bem como poderá fazer a França para a tornar numa equipa competitiva e com perspectivas de poder atingir o título — muito trabalho há ali para fazer...
O Canadá qualificou-se, ao derrotar Hong Kong, para o Mundial ocupando  última vaga disponível. A Roménia perdeu com o Uruguai e a Geórgia ganhou a Tonga demonstrando as suas capacidades de equipa  em ascensão.

Arquivo do blogue

Quem sou

Seguidores