quarta-feira, 28 de setembro de 2011

JOGO DE MOVIMENTO

Do amigo Pierre Villepreux - francês e antigo jogador e treinador internacional (quem não se lembra, em 99 e em Cardiff, da vitória da inteligência táctica da França sobre os All Blacks, 43-31, quando fazia equipa com Skrella?) e uma das vozes mundiais mais respeitadas no campo do pensamento do jogo contemporâneo - cito, de crónica recente, a visão ofensiva que traduz os objectivos do rugby de movimento:

Colecção: À distância de um braço
Em ataque: ser capaz de avançar à mão ou ao pé, impedindo a defesa de subir e criando assim uma relação de forças favorável; preservar no movimento sucessivo o desequilíbrio que este ganho de terreno proporcionou; conceder nessa continuidade o menor número possível de reagrupamentos e, quando o adversário nos contraria, libertar a bola rapidamente para continuar a dinâmica anterior.
Considerar a defesa como elemento táctico de controlo também decisivo e que deve estar ligado à acção de ataque; ser capaz de avançar e exercer pressão eficaz para explorar as bolas recuperadas quer seja sobre os movimentos ofensivos à mão (turnover) quer sobre o jogo ao pé dos adversários (contra-ataque)."

Tudo dito  e resumido: avançar, continuar, apoiar e exercer a pressão possível a todo o momento.

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