Eu sei que era um jogo entre equipas que pertencem ao mesmo círculo competitivo. Eu sei que era uma final onde não há garantias de coisa alguma - é por isso que pode haver apostas, não é? Mas eu tinha uma enorme confiança na equipa do CDUL - tanta que desenhei o boneco do título na sexta à noite, como se fosse uma certeza.
Conheço bastante bem o XV do CDUL - por o ver jogar muitas vezes - e razoavelmente a equipa de Agronomia, sei assim dos fortes e fracos de um e outro lado, sei pesá-los e compará-los. E a comparação pendia decididamente para o azul-escuro - os fortes do CDUL iriam ultrapassar as capacidades de Agronomia. Bastava auto-confiança e atitude conquistadora dentro de campo ... e o resultado surgiria naturalmente.
E se necessário, a garantia que a superior condição física do CDUL iria buscar o que fosse preciso nos vinte minutos finais. Tinha essa confiança.
Não quer dizer que o CDUL seja já uma super-equipa e que se encontra num patamar muito superior a todas as outras. Nada disso. Sei bem do défice que ainda tem entre o volume de jogo que produz e a sua eficácia; que às vezes se atrapalha com coisas bem feitas; que nem sempre o mesmo raciocínio se espalha pelo colectivo, desperdiçando-se oportunidades que não são colectivamente reconhecidas; que há jogadores que ainda têm que desenvolver as suas habilidades e a sua cultura táctica; que há lugares que precisam de maior maturidade ou outros, pela lei da vida, que vão precisar de preenchimento. Sei isto tudo.
Mas sei também que o CDUL é, neste momento, a melhor equipa portuguesa e a mais capaz de produzir um rugby interessante e que se aproxima do rugby de movimento - afinal a nossa escola de sempre.
Por tudo isto a confiança podia ser, como foi, muito grande. Por tudo isto, a vitória e o retorno ao mundo competitivo que nos pertence.
E a confiança num futuro sustentado, com as provas dadas pelo XV dos Sub-21, é também, naturalmente, grande. Voltámos!
Conheço bastante bem o XV do CDUL - por o ver jogar muitas vezes - e razoavelmente a equipa de Agronomia, sei assim dos fortes e fracos de um e outro lado, sei pesá-los e compará-los. E a comparação pendia decididamente para o azul-escuro - os fortes do CDUL iriam ultrapassar as capacidades de Agronomia. Bastava auto-confiança e atitude conquistadora dentro de campo ... e o resultado surgiria naturalmente.
E se necessário, a garantia que a superior condição física do CDUL iria buscar o que fosse preciso nos vinte minutos finais. Tinha essa confiança.
Não quer dizer que o CDUL seja já uma super-equipa e que se encontra num patamar muito superior a todas as outras. Nada disso. Sei bem do défice que ainda tem entre o volume de jogo que produz e a sua eficácia; que às vezes se atrapalha com coisas bem feitas; que nem sempre o mesmo raciocínio se espalha pelo colectivo, desperdiçando-se oportunidades que não são colectivamente reconhecidas; que há jogadores que ainda têm que desenvolver as suas habilidades e a sua cultura táctica; que há lugares que precisam de maior maturidade ou outros, pela lei da vida, que vão precisar de preenchimento. Sei isto tudo.
Mas sei também que o CDUL é, neste momento, a melhor equipa portuguesa e a mais capaz de produzir um rugby interessante e que se aproxima do rugby de movimento - afinal a nossa escola de sempre.
Por tudo isto a confiança podia ser, como foi, muito grande. Por tudo isto, a vitória e o retorno ao mundo competitivo que nos pertence.
E a confiança num futuro sustentado, com as provas dadas pelo XV dos Sub-21, é também, naturalmente, grande. Voltámos!