terça-feira, 12 de março de 2019

6NAÇÕES - RESULTADOS DA 4.ª JORNADA

As vitórias da 4ª jornada do 6Nações foram as esperadas e vão proporcionar uma última jornada de grande expectativa.

Se Gales ganhar o jogo em Cardiff contra na Irlanda, consegue um três em um: vencedor do Torneio com Grande Cheléme e a Triple Crown. Se perder, Inglaterra ou mesmo a Irlanda — tudo dependendo dos resultados conseguidos — podem ser vencedores do Torneio. No jogo de Roma a luta entre franceses e italianos para evitarem a “colher de pau” — último lugar só com derrotas. Três jogos decisivos e todos em sequência a partir do meio-dia-e-meia de sábado.

O Escócia-Gales teve duas partes distintas, a primeira de absoluto domínio dos galeses, a segunda com a Escócia a plantar-se no meio-campo galês e a obrigá-los a elevadas 160 placagens para defender o seu castelo. Mas o jogo deixou marcas e os galeses não poderão agora contar com a segurança da rectaguarda de Liam Williams para o jogo de sábado — e s irlandeses sabem usar o jogo ao pé. Para Gales uma primeira parte a demonstrar poder e precisão e uma segunda a mostrar a capacidade de Edwards na organização e preparação defensiva galesa — uma bom exame para sábado.

Os ingleses não tiveram dificuldades em derrotar os italianos. Pode até considerar-se que depois dos treinos controlados de Oxford com a Geórgia tiveram outro treino mais próximo do jogo para preparar o jogo da Calcuta Cup contra escoceses.

Contra uma equipa francesa que parece ter desaprendido de jogar, a Irlanda — que nunca tentou qualquer penalidade aos postes —marcou dois ensaios de se lhes tirar o chapéu. No segundo da uma dobra — com que Saxton gosta de desequilibrar defesas — mas que o facto de Ringrose lhe ter entregue a bola, rodando-a pela sua frente e mostrando-a ao adversário, fez com dois defensores franceses chocassem entre si e deixassem aberta uma avenida por onde Sexton circulou até ao ensaio.

Tão bonito de ver que a sua vista aérea o transformou numa obra-prima. No quarto a garantir ponto de bónus, uma elaboração superior com a magia de Joe Schmidt que colocou o ponta Earls no início de um alinhamento para receber, por dentro, um passe de uma espécie de peel-off e explorar o intervalo que os defensores franceses deixavam ao partirem demasiado cedo e rápido sobre o abertura irlandês. Uma maravilha de análise, de preparação e execução. E os franceses, por mais que jornalistas e antigos jogadores falassem de uma hipótese de estratégia que iria permitiria surprender os irlandeses, não conseguiram mais do que o disfarce de dois ensaios nos cinco minutos finais, mantendo no ar a mesma dúvida: com que capacidade competitiva se irão apresentar no Mundial do Japão?

Neste mesmo fim-de-semana as series dos Sevens continuaram em Vancouver, no Canadá. E não correram nada bem para as pretensões portuguesas: os espanhóis jogaram o suficiente para vencer a Nova Zelândia — são agora os 11º do ranking das World Rugby Sevens Series e nossos concorrentes à qualificação europeia para os Jogos de Tóquio. Por outro lado, a Inglaterra perdeu uma posição para os vencedores do Torneio de Vancouver, a África do Sul, e está fora dos quatro primeiros lugares o que poderá vir a colocar a Grã-Bretanha como mais um concorrente ao lugar europeu juntamente ainda com a França, a Irlanda, a Rússia, a Itália e a Alemanha...

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