De acordo com o histórico dos jogos efectuados e dos adversários defrontados ao longo dos anos de que resulta o ranking da World Rugby a Holanda terá, no final do jogo deste desafio a contar para o European Trophy e a disputar em Amsterdão em campo de relva artificial, a vantagem de oito pontos de jogo e, portanto e se assim for, será a vencedora. Previsões, portanto.
E se a Holanda vencer Portugal adiará por mais uma época, porque não se prevê, nos adversários que os holandeses ainda terão, qualquer possibilidade de derrota, o acesso ao Championship da divisão europeia principal, tão desejado como necessário, ficará mais uma vez adiado.
Significa que o XV de Portugal não tem hipóteses de vencer o jogo? Não, significa que, para vencer, os internacionais portugueses terão que “fazer das tripas coração” e ter “alma até Almeida”. Porque os holandeses com vitórias sobre a Polónia (49-0) e a Suiça (36-15) não serão presa fácil. Apesar de um campeonato desequilibrado com 12 equipas e com uma diferença pontual de 43 pontos entre o 1.º e o último classificados, estão rodados e apresentam jogadores nascidos em países de nível cultural rugbístico elevado.
A nossa selecção é jovem e não utiliza os portugueses que jogam em clubes estrangeiros e que são de reconhecida categoria — só Lima, castigado por razões conhecidas, não está objectivamente disponível. Sendo o que é, jovem e sem hábitos competitivos que lhe garantam a coesão competitiva necessária para encarar a cena internacional, entrega ao seu adversário principal uma possibilidade de vantagem que de outra forma não teria. E agindo assim o rugby português parece colocar-se à espera de um qualquer milagre que o coloque no caminho que já conheceu, isto é, de resultados e importância desportiva reconhecidos. O que exige, mais do que nada, vitórias. Lutemos portanto, dentro e fora do campo, por elas.
O XV inicial (com os números para que sejam reconhecíveis na transmissão que se poderá ver no site da Rugby Europe pelas 12:15 de hoje) será o seguinte:
1. João Vasco Côrte-Real (CDUP); 2. Nuno Mascarenhas (Cascais); 3. Francisco Bruno (Direito); 4. José D’Alte (Agronomia), 5. Jean Sousa (Montauban); 6. Salvador Vassalo © (Cascais); 7. João Granate (Direito); 8. Vasco Baptista (CDUL); 9. João Belo (CDUL); 10. Jorge Abecasis (CDUL); 11. António Cortes Monteiro (Agronomia); 12. Tomás Appleton (CDUL); 13. Rodrigo Freudenthal (Belenenses); 14. Rodrigo Marta (Belenenses); 15. Manuel Cardoso Pinto (Diock).
e terá como suplentes:
16. Filipe Granja (CDUP); 17. João Moreira (Agronomia); 18. José Rebelo de Andrade (Agronomia);19. Sebastião Villax (CDUL); 20. Martim Cardoso (Agronomia); 21. Vasco Ribeiro (Agronomia); 22. Manuel Marta (Belenenses); 23. José Conde (Alcobendas).
No quadro que se apresenta em baixo mostra-se a origem clubística — em números — destes jogadores que formam a Selecção Portuguesa de Rugby e a sua relação com a pontuação classificativa do principal campeonato português.
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