sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

A CAMISOLA NÃO É UM TRAPO


Depois do desastre na Bélgica, Portugal confronta-se não só com a mais fraca das equipas neste European Championship 2024, mas também com a péssima prestação competitiva que mostraram no jogo, deixando as camisolas em muito pior posição do que elas tinham quando as receberem — perderam três lugares no ranking da World Rugby…. E há exigências competitivas a cumprir!
Seja qual fôr a composição da equipa — com ou sem erros de percepção ou composição, com mais ou menos valores — Potugal tem que ganhar! E a história das selecções de Portugal e da Polónia diz que vitória normal pertencerá aos portugueses com uma diferença de 45 pontos — lembro que contra a Bélgica a diferença da história entre os dois países deveria ter resultado numa vitória portuguesa por 30 pontos de diferença… e perdemos pela diferença de 4 pontos sem conseguir — tendo dentro do campo dois dos melhores marcadores de ensaios da PROD2 francesa — marcar qualquer ensaio. O que se passou? Que incapacidade é esta?
A preocupação de criação de um novo conjunto de jogadores que se pretendem preparar para se qualificarem e jogarem no Mundial de 2027, não pode ser servir de desculpa — veja-se Gales: também eles estão a preparar uma nova equipa, entraram em campo e foram uma desgraça mas a glória da camisola pesou mais e fizeram uma notável 2ª parte perdendo no final por apenas 2 pontos de diferença e conseguindo até, ao marcar 4 ensaios, dois pontos de bónus.
Sem pretender que tudo se mostre modificado, espero no entanto que, contra a Polónia, os jogadores que formarão a equipa e que farão parte do projecto Lobos, se comportem competitivamente de uma outra maneira. Porque, para além de não ser possível descer tão baixo como no último jogo, Portugal, neste Campeonato, tem objectivos que não podem ser os de jogar para o 5º lugar. E não se pode deixar que o facto destas duas primeiros épocas do EChampionship — a de 2024 e 2025 — não contarem para a candidatura ao Mundial. Porque o desleixo, a falta de organização, a falta de visão objectiva e desportivamente eficaz provoca um enorme desfazamento do factor coesão (factor essencial do sucesso) e, consequentemente, aumentando as dificuldades de atingir os resultados positivos necessários.
Quanto aos outros jogos, mantêm-se, de acordo com a prestação histórica de cada equipa, as vitórias — folgadas — das equipas melhor qualificadas no Ranking da World Rugby e não se prevê — jogam todas em casa — nenhuma surpresa.

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