Vitória que não deve fugir à Irlanda que, de novo deu uma notável lição de rugby-de-movimento — é formidável a técnica utilizada pelos seus jogadores sempre que se aproximam de uma colisão preparando a sequência e garantindo os meljores tempos d ereciclagem de qualquer das equipas adversárias. E o segredo é esse: ter a garntia de que a bola está disponível mal tocam no chão — treino, treino, muito treino, técnico na forma de transportar a bola e na posição do corpo para a colisão, táctico para a melhor escolha sobre o momentâneo fraco do adversário. Treino, treino, muito treino.
Gales com uma equipa muito jovem e inexperiente bem tentou ultrapassar as dificuldades que os irlandeses lhe colocavam — fizeram 194 placagens (81% de sucesso) e ainda obrigaram os irlandeses a fazer 192 mas com 92% de sucesso. Mas com apenas 47 ultrapassagens da linha-de-vantagem para apenas 1 ruptura contra 85 irlandesas para 12 rupturas o destino de 4 ensaios desfavoráveis estava estebelecido. Mas… Gales mostra futuro e daqui a alguns jogos internacionais, ganha a experiência necessária, não vão faltar bons resultados.
No Escócia-Inglaterra, a disputar a Calcutá Cup em paralelo, viu-se os escoceses com menor posse (46%) e menor domínio territorial (43%) e muito menores ultrapassagens da linha-de-vantagem — 40 contra 58 dos ingleses — conseguir 3 ensaios contra 2. Terá sido portanto a defesa a ditar as suas leis com 150 placagens (85% sucesso) contra as 104 (82%) inglesas.
E assim a Escócia, embora dependendo de terceiros, pode manter-se na corrida para um jogo final em Dublin.