segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

A ITÁLIA QUASE, QUASE



O resultado do fim‑de‑semana foi da Itália que, empatada e no último momento da partida, viu  um pontapé de penalidade a bater no poste e a retorar-lhe uma surprenedente vitória. Com 14 jogadores, vermelho a Danty, durante toda a 2ª parte, a França a ganhar por 10-3 ao intervalo não teve forças suficientes — para além de um enorme tempo de reciclagem da bola — para asssegurar a vitória. E ao perder os pontos da vitória perdeu também a possibilidade de vencer o Torneio enquanto que a Itália, com os pontos ganhos por um empate em casa do adversário, voltou aos 10 lugares — 10ª posição actual — do ranking mundial.

Vitória que não deve fugir à Irlanda que, de novo deu uma notável lição de rugby-de-movimento — é formidável a técnica utilizada pelos seus jogadores sempre que se aproximam de uma colisão preparando a sequência e garantindo os meljores tempos d ereciclagem de qualquer das equipas adversárias. E o segredo é esse: ter a garntia de que a bola está disponível mal tocam no chão — treino, treino, muito treino, técnico na forma de transportar a bola e na posição do corpo para a colisão, táctico para a melhor escolha sobre o momentâneo fraco do adversário. Treino, treino, muito treino.
Gales com uma equipa muito jovem e inexperiente bem tentou ultrapassar as dificuldades que os irlandeses lhe colocavam — fizeram 194 placagens (81% de sucesso) e ainda obrigaram os irlandeses a fazer 192 mas com 92% de sucesso. Mas com apenas 47 ultrapassagens da linha-de-vantagem para apenas 1 ruptura contra 85 irlandesas para 12 rupturas o destino de 4 ensaios desfavoráveis estava estebelecido. Mas… Gales mostra futuro e daqui a alguns jogos internacionais, ganha a experiência necessária, não vão faltar bons resultados.
No Escócia-Inglaterra, a disputar a Calcutá Cup em paralelo, viu-se os escoceses com menor posse (46%) e menor domínio territorial (43%) e muito menores ultrapassagens da linha-de-vantagem — 40 contra 58 dos ingleses — conseguir 3 ensaios contra 2.  Terá sido portanto a defesa a ditar as suas leis com 150 placagens (85% sucesso) contra as 104 (82%) inglesas. 
E assim a Escócia, embora dependendo de terceiros, pode manter-se na corrida para um jogo final em Dublin.

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