Num jogo que nada terá de facilidades — o alinhamento romeno tem-se mostrado muito eficaz e a sua formação-ordenada tem também dado boas provas — os Lobos podem contar com o retorno do excelente Nicolas Martins e ainda com David Wallis que viu, na 3ª feira passada, o Disciplinary Committee ilibá-lo do “cartão vermelho” que recebeu contra a Polónia permitindo assim que possa integrar a terceira-linha que contra a Bélgica — embora sem evitar a derrota — conseguiu realizar 35 placagens (o idêntico trio francês fez, na vitória contra a Escócia no 6 Nações, 42 placagens…).
A questão estratégica que se colocará aos quinze Lobos contra a Roménia será e eficácia da variabilidade do jogo, alterando as hipóteses de linhas de corrida convergentes e divergentes, jogo-ao-pé incisivo e, de uma importância fundamental para quem pretende expôr o “rugby-de-movimento”, que consiga uma elevada quantidade de tempos de reciclagem de bola nos rucks abaixo dos 3 segundos. Se conseguirem articular estas diversas formas, os Lobos conseguirão a vitória.
Na última jornada venceram todas as equipas que jogaram em casa, não necessariamente pela importância do facctor-casa mas porque se juntou a melhor pontuação do ranking com jogar em casa. Se a tendência se mantiver, as meias-finais serão Geórgia-Roménia ou Bélgica dependendo dos resultados conseguidos (bónus, marcados-sofridos) e Portugal-Espanha com a vantagem do jogo se realizar em casa portuguesa, juntando os dois factores mais vantajosos.
Se assim fôr, este torneio de pouca compatividade terá para as principais equipas e finalmente, dois jogos que aproximam a sua intensidade do que é o habitual em níveis competitivos mais elevados.