Não se pode propriamente dizer que a vitória das Fiji sobre a Geórgia, embora o ranking WR desse o favoritismo aos georgianos, fosse uma surpresa. É bom não esquecer que os fijianos são campeões olímpicos de Sevens e que a sua circulação de bola e ataque aos espaços é notável. Basta-lhes controlar os adversários nas formações-ordenadas para se tornarem uma equipa temível. E foi o que aconteceu, Fiji controlou a forte formação da Geórgia e depois... jogou com a verticalidade necessária (559 metros de transporte de bola com o dobro dos passes, 155) para marcar 7 ensaios.
A Irlanda também não passou dificuldades com a Rússia que ainda se encontra longe destas andanças, não se mostrando capaz de marcar qualquer ponto.
Da Itália esperava-se mais qualquer coisa mas ficou-se por uma penalidade convertida sofrendo outros tantos 7 ensaios e vendo o adversário fazer 595 metros de transporte da bola. Um pilar magoado e substituído logo de início por um que, pouco tempo depois, teve que ir à Avaliação do Impacto na Cabeça e um outro pilar expulso por imbecil arpoada num adversário com a necessidade de grande parte das 13 formações-ordenadas serem realizadas sem disputa. O que, pelo que vi, ainda terá sido vantajoso para os italianos — se tivessem que disputar todas as formações-ordenadas, a sua resistência teria terminado bem mais cedo e o resultado ter-se-ia avolumado.
Como se pode ver na tabela acima todos os jogos são entre equipas com diferenças de ranking superiores a 10 pontos — mesmo no caso do Japão-Samoa, o mais equilibrado e que será um dos jogos competitivamente mais interessante, mas que amplia a diferença pelo facto dos japoneses jogarem em casa.
Resta-nos o Inglaterra-Argentina que, pese o favoritismo dos ingleses, nos pode mostrar duas coisas: o que realmente pode valer a equipa da Rosa, ou seja, qual o seu grau de candidatura à vitória final e, pelo lado argentino, perceber a real evolução desta equipa numa altura em que muito está a mudar no domínio do jogo.