sexta-feira, 18 de outubro de 2019

QUARTOS DE FINAL — O SEGUNDO CORTE



Nos quartos-de-final do Mundial do Japão o favoritismo vai para as equipas melhor posicionadas quer no ranking da World Rugby quer no ranking da Rugby Vision. E os prognósticos das probabilidades de vitória realizados pela Rugby Vision e Rugby 4 Cast não deixam dúvidas sobre as hipóteses previsíveis.


De acordo com os prognósticos da tabela acima e que se baseiam no historial de cada equipa, a Inglaterra tem mais de 75% de hipóteses de vitória sobre a Austrália, a Nova Zelândia tem mais de 80% de possibilidades de vitória sobre a Irlanda, Gales aparece com mais de 65% de probabilidades de vencer a França e a África do Sul, pese o interessante nível de jogo do Japão, com as probabilidades de mais de 89% para vencer.

Para colocar em causa estas perspectivas e para acontecer alguma surpresa, apenas o facto de alguma das equipas poder estar — uma vez que as previsões de temperatura e humidade para este fim‑de‑semana não as mostram muito elevadas — reagir mal em relação às condições climatéricas de calor e humidade encontradas ao longo deste último mês. Como parece óbvio, o Japão é, pelo hábito, a equipa que se encontra em melhores condições de adaptação — veremos se essa capacidade servirá para elevar o grau de oposição às colisões dos fortíssimos sul-africanos. De grande curiosidade será o
ver como se imporão um ao outro os dois diferentes modelos personificados na Inglaterra e na Austrália. Do que viu da Irlanda poucas possibilidades lhe são dadas para repetir a sua anterior vitória. No Gales-França, para além do facto de os franceses ainda terem colado à sua imagem uma capacidade de criadores surpreendentes — e cada vez estão mais longe dessa característica — e portanto puderem sempre criar uma surpresa. Mas Gales, apoiado na notável terceira-linha de Wainwright, Tipuric e Navidi, não deverá distrair-se a esse ponto.

Seja como for e por causa deste primeiro momento de redução, o lugar nas duas manhãs do nosso fim‑de‑semana será em frente da televisão. Porque os jogos vão ser muito interessantes.

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