terça-feira, 9 de novembro de 2010

LUPA DESREGULADA

O novo seleccionador do rugby português, o neozelandês Errol Brain, falou dos árbitros portugueses. Disse, segundo A Bola, assim:

“ Para o râguebi evoluir por cá há que dar mais tempo aos vossos árbitros. Em vez de pressionar há que os ajudar a melhorar. Já falei com os vossos responsáveis e em breve vou ajudá-los a traçar um plano para desenvolver e melhorar a arbitragem. É uma das minhas paixões!”
Disse portanto - como compete a quem é recebido, a quem não é tolo e tem sentido de responsabilidade (foi capitão de equipa durante muitos anos) - educada e simpaticamente o que todos sabemos e que também está disponível para ajudar a melhorar os árbitros – tem experiência na área que é uma das suas competências. Não notei que fizesse qualquer juízo.

O jornal deve ter percebido mal e pior interpretado e considerou que Errol Brain não gostou do que viu em Lisboa e que fez reparos à arbitragem.

É óbvio, já se sabe: para que um desporto evolua é necessário que a arbitragem seja de bom nível. Mas também sabemos que os árbitros portugueses – que têm melhorado muito – não são o pior que temos no nosso rugby.

E de certeza que Errol Brain, recém-chegado, com responsabilidades ao mais alto nível e com a educação desportiva que transporta, não iria ter a desfaçatez de mandar vir com a arbitragem portuguesa.

                                           Nota: também não percebi que, para além de constatar um facto -                                                          a diferença qualitativa existente na Nova Zelândia e no Japão por tudo ser profissional - fizesse qualquer juízo de valor sobre o amadorismo.

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