A França — que teve na lesão de Dupont uma péssima surpresa — e a Inglaterra fizeram os melhores resultados da jornada, marcando, respectivamente, 14 e 11 ensaios sem sofrerem qualquer ponto e garantindo pontos de bónus que as colocam, praticamente e desde já, nos quartos-de-final. No Grupo A, se a França está praticamente apurada, a outra decisão diz respeito ao resultado do próximo Nova Zelândia-Itália.
A Argentina, Grupo D, de quem se esperava uma melhor prestação, está em luta pelo 2º lugar com o Japão e Samoa e, no Grupo C — grupo de Portugal — Gales, que teve uma vitória retumbante por 40-6 sobre a Austrália (embora apenas com 3 ensaios contra nenhum australiano) e que, de novo, mostrou uma organização defensiva notável com 124 placagens (17 à conta do asa e capitão Jac Morgan) e com o substituto do lesionado Dan Biggar, Gareth Anscombe a marcar 23 (1 transformação, 6 penalidades e 1 ressalto) dos 40 pontos galeses, já garantiu a qualificação enquanto que os derrotados australianos e ao contrário do que se ou-viu em meios da comunicação social portuguesa, têm ainda matematicamente a possibilidade — difícil, muito difícil — de garantir a qualificação para os quartos-de-final.
No entanto o grande jogo do fim‑de‑semana foi entre a África do Sul, actual campeã mundial, e a Irlanda, actual primeira classificada do ranking da World Rugby. A intensidade foi tal que cansava só de ver e a África do Sul mostrou de novo e com os seus 383 metros conquistados contra 218 dos irlandeses as maiores dificuldades atacantes, disciplinares (11 penalidades) e na incapacidade de chutar eficazmente aos postes. Mesmo obrigando a Irlanda a disponibilizar a bola nos rucks nuns mais lentos 3,09 segundos — o melhor resultado é atribuído à Itália com 2,72 segundos — a África do Sul não foi capaz de bater a muito bem organizada equipa irlandesa que mostrou bem porque é a líder do ranking e que as suas pretensões ao título mundial são perfeitamente justificadas. E o próximo Irlanda-Escócia ganha uma enorme expectativa.
Quanto ao Geórgia-Portugal de má memória, já coloquei anteriormente um post (clicar aqui) com a minha análise.