Não gosto daquela mania da SPORT TV de chamar aos jogos internacionais de rugby, Jogos de Preparação. Irrita-me. Porque o conceito nada tem a ver com o rugby e as suas tradições. No Rugby não há jogos de preparação, há jogos-teste. Porquê? Porque ao contrário do que sugere a etiqueta televisiva, o jogo de rugby entre equipas internacionais não serve para preparar o futuro sem consequências; no rugby, o jogo internacional - a ideia de "particular" é outro disparate - serve para avaliar - como exemplifica,aliás, qualquer teste escolar... - a situação de cada equipa num dado momento. Do que pode e não pode, das fraquezas e forças. Avaliação que serve para definir o rumo do trabalho a desenvolver e encontrar o melhor caminho a percorrer para atingir o limite das capacidades de cada equipa. Por isso, cada um destes jogos internacionais - oficializados pela IRB - conta para o ranking mundial. Um ranking escalonado de forma muito rigorosa e onde não é possível galgar posições por vitórias fáceis sobre os mais fracos. Mas que premeia a surpresa da vitória inesperada.
Um jogo de preparação não tem crítica eficaz possível: é para preparar. Num jogo-teste a crítica faz todo o sentido: ajuda a avaliar.
Cada jogo internacional de rugby é um caso sério de competitividade. Um teste às capacidades colectivas e individuais de cada equipa e onde se joga prestígio, colocando-se em jogo a posição adquirida.
Um jogo internacional de rugby não é para preparar coisa alguma, é para avaliar! E o resultado interessa.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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