A única qualidade que se reconhece à posse da bola por si só é a de impedir que o adversário marque pontos. Mais nada. Ter a bola e não conquistar terreno – ultrapassando a linha de vantagem – não cria dificuldades à defesa, não a desequilibra uma vez que esta – porque os defensores podem agarrar e derrubar, vulgo placar – passa a ter vantagem. Uma equipa para jogar, para correr os riscos inerentes ao ataque, precisa de ter terreno nas suas costas. O que só se consegue, conquistando no terreno. Tão pouco a posse, por si só, aproxima da área de ensaio adversária.
O objectivo de uma sequência é conquistar terreno, a posse da bola é uma consequência. Há jogos todos os dias em que o quinze com maior tempo de posse de bola acaba derrotado. O último foi no sábado: a Inglaterra, cheia de posse de bola, perdeu